segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Por favor, uma dose a menos de você

   

     Queria ser mais eu e menos você. Porque quando eu sou você, eu não consigo ser mais eu. Porque você me dominou e nem sequer saber disso. Talvez por eu não ter deixado, talvez por você jamais entender a minha forma de amor. E hoje, eu me deixo levar mesmo não querendo. Você me leva pra perto de você sem saber, mas não são como bons momentos. Justamente estou perto de você novamente quando me entristeço, quando me sinto fraco, quando só tenho as lembranças pra viver. Você é uma droga pra mim, literalmente. Mas das piores, porque pode vir a qualquer momento na minha mente, sem pestanejar. Eu não vou conseguir ser eu se eu não for você. É como uma obsessão. 
    Provavelmente eu chore não por lembranças, não por arrependimentos, mas por você ter perdido a essência que tinha. Provavelmente eu reze somente pra querer você feliz, pra te ver no caminho certo e não nesse poço de escuridão que você criou. Provavelmente eu sonhe contigo não por querer, mas porque você continua nas minhas memórias. Mas eu, não provavelmente mas com certeza, não quero um passado tão escuro como esse. Eu simplesmente não pude/posso viver do jeito que vivi. Eu tenho que pensar mais em mim e menos em você, pro meu bem estar. Não da mais pra confundir a pessoa das minhas lembranças com a da vida real. Pode ser que eu tenha feito  uma forma sua que seja ideal na minha cabeça. Porém, vale lembrar que ideal é aquilo que só  existe na ideia. É bem provável que você continue existindo nesse meu ideal, mas terá que ser deixada de lado se eu quiser realmente me amar.


"You were my sun,
you were my Earth,
but you didn't know all the ways I loved you, no."

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Desabafo



              Preciso me expressar mesmo que seja ao vento, uma simples vontade de tirar do coração muita coisa que só eu sei. Um dos maiores problemas que eu identifico em mim é não aceitar certos paradigmas e certas atitudes que as pessoas fazem, e que, ao meu ver, jamais fariam. Pessoas próximas, sabe? Mas vou começar pelos paradigmas. Em outras palavras, não compreendo nem absorvo certas imposições da sociedade. Por exemplo: por que se você não beber é, automaticamente, um "excluído"? Por que você tem que frequentar os mesmos lugares """"badalados""""" das outras pessoas? Por que faculdade é obrigação depois do ensino médio? Por que comprar o último lançamento do mercado é essencial? Por que fazer sexo até os 18 anos se tornou obrigação? Para, não é assim. Se fosse pra ser uma máquina programática, eu não teria meu livre-arbítrio. As pessoas estão sendo facilmente manipuladas por tudo que a cercam, principalmente pela mídia e pelos pseudo-amigos. Eu tenho muita indignação disso. Eu quero nunca perder a minha identidade como pessoa nem me "vender" para esse tipo de sistema. 
                  Bom, em relação as atitudes das pessoas, vou novamente mencionar um exemplo: você convive com uma pessoa por algum tempo, passa a conhecer seus jeitos, intimidades e cria certo laço afetivo. Porém, pelas suas costas acontecem mil e uma coisas vindas dessa pessoa. E você, achando que a conhece, acha impossível isso. E porque? Por confiar demais, por depositar suas expectativas no outro, por apego, enfim. A questão é: quantos sentimentos mais e quantas tantas outras expectativas você ainda vai perder pelo outro? Eu queria ter muito a resposta pra isso, queria muito mais que os meus sentimentos fossem fáceis de serem manipulados por mim e não por outras pessoas. Talvez esteja ai o erro. Mas, sei que, mesmo manipulando todos os meus sentimentos, será muito difícil alguém (não incluindo familiares e pessoas desencarnadas) me conhecerem de verdade. Talvez por medo, talvez por decepções ou talvez por não compreenderem e assimilarem essas minhas sensações que correm totalmente contra a lógica. Esse texto não será divulgado, porém não terá resistência da minha parte para alguém ler. Estará aqui, como uma moeda perdida jogada no chão ou, em outras palavras, apenas como mais um desabafo...


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

You're a firework!

         

                Quanto tempo não venho aqui. Não por falta de vontade, mas falta do que escrever ou de como escrever. Confesso que tenho perdido um pouco a pratica e isso não me agrada. Enfim, tive a ideia de vir contar um pouco do que tenho vivido, uma fase boa diga-se de passagem. Porém, não foi fácil me afastar de certas situações do passado para pensar no futuro, até porque, como diz uma frase ai: ''Quando se pode ver o futuro, não se deve olhar para o passado''. Existiram/existem certos fatores que me auxiliaram nesse avanço de patamar. Devo ressaltar meus amigos que me apoiam, meus alunos que sempre me fazem rir, minha mãe que conversou comigo e minha namorada linda que faz mais do que acrescentar conselhos ou palavras, mas sim impõe atitudes que me auxilia e muito em certos pontos chaves. É irônico falar isso agora quando que há algumas semanas eu estava me sentindo vulnerável a qualquer tipo de pensamento e fraco na parte emocional. Logo você Leonardo Cotta (risos). Fui, aos poucos, colocando a minha cabeça no lugar e reforçando as minhas preces e, acreditem, é sempre muito bom. Porque se deu pane e nem você mesmo esta acreditando em ti, pelo menos Ele acredita. Voltei a pôr o sorriso no rosto e alia-lo com aquela calma/frieza de sempre, como se fosse as quatro rodas da minha estrutura e ai segui em frente. Ando me renovando ainda. Percebendo que existem outros caminhos. Que as ruas são estreitas sim mas pra quem quer. As mais largas também estão ali mas é como se o fácil não satisfizesse a ninguém. Pena. Até pouco tempo eu pensava igualmente do jeito mais difícil, não sei se em relação a tudo mas, em um ponto pelo menos, isso mudou...


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Quem controla seu destino?

           Vim trazer um trecho de um filme excelente que vi e achei muito bom. O filme fala sobre agentes que tentam manipular o destino das pessoas, mas um homem luta por isso pra ficar junto com a mulher que ele quer, contrariando tudo e todos. Porque o destino é você mesmo quem traça. Ninguém pode faze-lo por você e nem tem o direito disso. Aqui vai o trecho e, em breve, um novo texto: 


‎"A maioria vive a vida no caminho que traçamos, com medo de explorar outro. Mas, de vez em quando, surgem pessoas como você, que superam todos os obstáculos que colocamos no caminho. Quem encara o livre arbítrio como dom, nunca saberá usá-lo até lutar por ele. Creio que esse é o verdadeiro plano do Cabeça (Deus). E, talvez, um dia, nós não escreveremos o plano. Vocês o farão." 

(Agentes do Destino)

terça-feira, 13 de março de 2012

''Pedacinhos''

           Hoje não é um texto meu, apenas para deixar um pedaço de uma música e, talvez, no futuro, eu reutilize em algum texto para minha dissertação. Reflita cada frase e sinta-se no momento que, COM CERTEZA, você já passou em sua vida.

 ''Pra que ficar juntando os pedacinhos
do amor que se acabou?
Nada vai colar,
nada vai trazer de volta
a beleza cristalina do começo
e os remendos pegam mal
Logo vão quebrar
Afinal a gente sofre de teimoso
Quando esquece do prazer''

(Guilherme Arantes)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Fazei que eu procure mais...

''Não é preciso de tempo algum para se apaixonar,
Mas são precisos anos para saber o que é o amor''

           Pretendo não divulgar esse texto, quem ver o blog e lê-lo, tudo bem mas foi mais um desabafo meu. 
           Queria que fosse fácil definir o amor. Queria que as pessoas entendessem que, mesmo estando longe, é possível se amar. Por mais raiva que se possa ter, o sentimento não muda. E não precisa ser correspondido, só precisa ser... amor. Ame das formas que são permitidas a você: queira o bem dessa pessoa, reze por ela mas, independente de tudo, resista. Guarde pra você. Porque se a hora não é agora, então o que tentar? O futuro é grande, não se resume em uma só vida. As vezes era só preciso algumas experiências para amadurecer a sua vida, ou as vezes, era mesmo preciso de algumas vidas para amadurecer essa experiência. Dê uma nova chance a si mesmo para viver outros caminhos. Existem outros amigos(as) ou companheiros(as) que podem te ensinar tantas coisas. De repente, aquele seu passado era uma metade sua, enquanto, na verdade, teria que ser seu complemento mas não foi. Por isso, faça sua parte sem esperar nada em troca. Porque como diz aquela oração.... 

''Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe''
.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Menos nós

     
        Antes de começar, peço que leia devagar para que entenda perfeitamente a mensagem que tentei passar com esse texto!
        Não sou a melhor pessoa pra falar de confiança se ver do ponto de vista da minha pessoa confiar em alguém. Sim, sou bem desconfiado das coisas. Eu até gosto disso mas, ao mesmo tempo, não. Isso me deixou mais esperto para os obstáculos da vida, porém, cada vez que a nossa parte lógica cresce, a sentimental entra em declínio. Quando mais novo, meus pais e outros adultos falavam sempre da tal ''experiência'', que só quando vai ficando mais velho que descobre a vida como realmente é. Eu achava que isso era bobagem, não existia. Mas pare pra pensar: já se deparou com aquela situação que te deixou mal e, hoje em dia, você consegue rir ou nem se importar mais? Pois é, ta ai a experiência. Parabéns, você ''cresceu''. Parabéns mais ainda, porque o seu conceito de confiança mudou. Ta ai um ponto que podem vir a discordar de mim. Mas lhe darei um exemplo: imagine uma linha, daquelas finas e de lã. E essa sua linha esta solta, com folgas até que aparece um indivíduo e, involuntariamente, você começa a depositar confiança naquela pessoa, logo, sua linha se estica cada vez mais até ficar em plano reto. Está imaginando? Bom, até que essa pessoa te decepciona. Sua linha foi cortada. E agora, será a mesma que antes? Não, você terá que dar um nó para que ela se junte novamente e assim sucessivamente. Agora eu lhe pergunto, responda para você mesmo: quantos nós você tem na sua linha? Ou melhor, quantas vezes você ainda vai deixar que alguém corte sua linha e deixe-a cada vez menor? É uma forma de repensar nas pessoas que já disseram estar conosco aonde fosse, é uma maneira de ver também o quão alto é a expectativa que estamos colocando em alguém. Confie em si mesmo em primeiro lugar, sempre. E em Deus, porque Ele é justo!

My way

          Demorei um pouco pra escrever mais um novo texto, é, eu sei. Hoje, eu vim mais uma vez falar mais sobre o que eu venho vivenciando e aprendendo. Um novo ano ja se iniciou e bastantes mudanças ocorreram desde então. Tive que abrir mão de algumas coisas que, pra quem vê de fora, acha que foi fácil. Eu sei que meu orgulho impera muitas vezes e que não sou a melhor pessoa pra ficar demonstrando sentimentos mas isso não quer dizer que eu não raciocine, não sinta ou não qualquer coisa. Talvez porque eu tenha aprendido assim. Algumas pessoas podem pensar que sou assim porque sou mau (risos), mas esquecem que a vida, muitas das vezes, nos esfria. Vi outro dia a quantidade de pessoas que conversava antigamente, quando menor é uma beleza mesmo. Talvez porque era mais inocente, não via tantos males nas pessoas. Hoje em dia é tão diferente. Rola interesse, maldade, vontade do outro de só nos prejudicar, pessoas cuidando da nossa vida ''melhor'' do que nós mesmos e enfim. Vejo pessoas gastarem palavras e economizar atitudes. Mas o pior são aquelas palavras ao vento, ou pior ainda, as mentiras. Ah, essas doem demais. Vou encerrar esse assunto por aqui, senão entro em outro tema que quero comentar: confiança...

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O aprendizado da vida

     




        Momento fim de ano, não que não possa ter outro texto até o fim deste ano, mas vale tirar umas considerações desde já. Até porque, não sei o que será do amanhã, né meu caro?
Pois bem, nesse exato momento, tento me colocar em um momento egoísta, em que fique ''fechado para balanço'' por alguns minutos. O que foi realmente proveitoso este ano? O que eu fiz de especial e quantos sorrisos e lágrimas eu provoquei? Creio que foi intenso. Foi um ano em que ''amigos'' no qual eu, ingenuamente, concretizei dentro de mim, não tiveram o desejo em fazer o mesmo. Mas isso nunca foi um problema pra mim. Não tenho irmãos e, primos, guardaram distância ao longo da maior parte da minha vida. Cresci jogando jogos de dupla, sozinho ou com o meu pai. Cartas, peões, dentre outros, eu jogava contra mim mesmo e, por isso, nunca fui acostumado a perder, odiava. Nostalgia das boas essa. Dias em que eu me preocupava com qual boneco brincar ao invés de qual carreira escolher. O meu mundo de agora, são de  pessoas te julgando o tempo todo por não ter o que elas tem, em geral. Mas esse tipo de avareza não me enchem os olhos. O que me enche os olhos está bem além disso.
        Me lembrei de uma promessa que fiz no início do ano, na comeerj. O desapego. Coincidência ou não (claro que não), foi uma das maiores provações de 2011. Que forte. Ou melhor, forte tem que ser você para se acostumar com isso. Se bem que essa força todos nós temos, alguns sabem usar e outros não, ainda. Mas voltando, o desapego só se dá porque se deixa invadir pela outra pessoa: em pensamentos, nas atitudes... É muita ingenuidade. Já parou pra pensar que em algum momento de nossa vida, eu e você, já depositamos mais confiança no outro do que em nós mesmos? As vezes falta confiança em nós pra arriscar em situações pessoais mas para com o outro, quantas vezes nos deixamos levar e ai levando, levando, levando, levou.
       O principal pra mim, mais ainda este ano, foi aprender a valorizar o agradecimento. Por mais um dia de vida, por mais uma oportunidade para tentar de novo, pela família, pelo corpo pleno de saúde, pelas situações que passei e me fez tirar alguma lição, ou seja, por tudo que eu tenho. Sem Ele, não seria possível. Acredite, Ele é justo. Não reclame de seus problemas ou daquele presente que você não pôde ter, simplesmente agradeça. Sempre existe alguém pior do que nós.