quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
O aprendizado da vida
Momento fim de ano, não que não possa ter outro texto até o fim deste ano, mas vale tirar umas considerações desde já. Até porque, não sei o que será do amanhã, né meu caro?
Pois bem, nesse exato momento, tento me colocar em um momento egoísta, em que fique ''fechado para balanço'' por alguns minutos. O que foi realmente proveitoso este ano? O que eu fiz de especial e quantos sorrisos e lágrimas eu provoquei? Creio que foi intenso. Foi um ano em que ''amigos'' no qual eu, ingenuamente, concretizei dentro de mim, não tiveram o desejo em fazer o mesmo. Mas isso nunca foi um problema pra mim. Não tenho irmãos e, primos, guardaram distância ao longo da maior parte da minha vida. Cresci jogando jogos de dupla, sozinho ou com o meu pai. Cartas, peões, dentre outros, eu jogava contra mim mesmo e, por isso, nunca fui acostumado a perder, odiava. Nostalgia das boas essa. Dias em que eu me preocupava com qual boneco brincar ao invés de qual carreira escolher. O meu mundo de agora, são de pessoas te julgando o tempo todo por não ter o que elas tem, em geral. Mas esse tipo de avareza não me enchem os olhos. O que me enche os olhos está bem além disso.
Me lembrei de uma promessa que fiz no início do ano, na comeerj. O desapego. Coincidência ou não (claro que não), foi uma das maiores provações de 2011. Que forte. Ou melhor, forte tem que ser você para se acostumar com isso. Se bem que essa força todos nós temos, alguns sabem usar e outros não, ainda. Mas voltando, o desapego só se dá porque se deixa invadir pela outra pessoa: em pensamentos, nas atitudes... É muita ingenuidade. Já parou pra pensar que em algum momento de nossa vida, eu e você, já depositamos mais confiança no outro do que em nós mesmos? As vezes falta confiança em nós pra arriscar em situações pessoais mas para com o outro, quantas vezes nos deixamos levar e ai levando, levando, levando, levou.
O principal pra mim, mais ainda este ano, foi aprender a valorizar o agradecimento. Por mais um dia de vida, por mais uma oportunidade para tentar de novo, pela família, pelo corpo pleno de saúde, pelas situações que passei e me fez tirar alguma lição, ou seja, por tudo que eu tenho. Sem Ele, não seria possível. Acredite, Ele é justo. Não reclame de seus problemas ou daquele presente que você não pôde ter, simplesmente agradeça. Sempre existe alguém pior do que nós.
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Hoje eu assisti o final do episódio do Chapolin “Cada Um Vale Pelo Que É”, e achei na internet o diálogo entre um velho, que achava ser o Chapolin Colorado, e o próprio Vermelhinho, que, fazendo uso de suas pílulas encolhedoras, fingiu ser a consciência do idoso para convencê-lo que ele não era o Chapolin:
- Quem disse que é?
- Sua consciência!
- Se eu nem tenho!
- Pequena, mas melhor que nada.
- Ainda bem, ainda bem. Mas não me diga que pensa em me dar um conselho?
- Sim! Precisamente para isso que eu vim.
- Grrr, que pena, eu tava numa boa!
- Não, está enganado. Não se pode estar numa boa se não se está em paz com a consciência.
- Está bem, mas então, o que eu tenho que fazer pra obrar bem?
- Consulte seu médico! […] Mas o mais imoprtante é não procurar ser outro.
- O que quer dizer?
- Que você não é o Chapolin Colorado.
- M-mas como é que não?
- Mas como é que é? Você é seu Mundinho, lembra-se? Seu Mundinho.
- Seu Mundinho?
- Sim!
- Mas eu não quero ser seu Mundinho. Eu quero ser como o Chapolin Colorado, que faz coisas importantes! Mundinho não faz nenhuma coisa importante.
- Está enganado. Fazer coisas boas, seja o que for, é fazer coisas importantes: o carpinteiro que faz bem seu trabalho faz uma coisa muito importante, o pedreiro que ajuda a construir uma casa, o professor que educa as crianças, o policial que vigia, o chofer de táxi que dirige com precaução, a recepcionista que atende bem as pessoas, o burocrata que trabalha com honestidade, o operário, a enfermeira, o artesão… todos eles fazem coisas importantíssimas, sem as quais não poderíamos viver.
- Bom… talvez.
- Ainda tem dúvidas?
- Sabe, Chapolin, eu fui fiscal sanitário, nunca fiz nenhuma coisa ruim, nem recebi nenhum centavo pra fazer vista grossa.
- Pois então você fez uma coisa muito mais importante que o Chapolin Colorado.
- O Chapolin Colorado? Ah, sim, sim, sim, sim… esse que aparece na televisão, não é? Dê lembranças a ele quando o vir, tchau!
- Sigam-me os bons! (e desaparece dentro da televisão)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Involuntariamente inconpreendível
Tinha começado a redigir esse texto em 1ª pessoa do plural, como na maioria dos meus textos mas tentarei mudar isso para o singular, especificamente hoje e em outros dias se eu conseguir...
Minha vida tem tomado muitos rumos, tenho passado por várias provas e tendo que tomar decisões em todas elas. Sei que é comum, mas não imaginei a dimensão. Aprendi bastante com essas lições, enxergo o mundo como não enxergava ontem e talvez, por isso, tenho tido mais escolhas baseadas na razão. Isso me torna mais frio mas isso não quer dizer que não me importo com nada, só fico mais reservado, guardo pensamentos não compreendidos, que não sei explicar e abro mão de sensações que me fariam bem se for para preservar alguns princípios. Procuro respostas e acho mais perguntas porque as respostas nem sempre me satisfazem. Mas não vejo tanto problema nisso, me sinto privilegiado em ter perguntas para me pautar e crescer.
Ando agradecendo muito por tudo que possuo, inclusive essas provações. E tento ser mais forte, pra não mudar de opinião depois. Tento também rir para os momentos difíceis passarem logo, mas nem todo sorriso no meu rosto é sinônimo de felicidade em meu coração.
terça-feira, 21 de junho de 2011
CRVG - CompetênciaRaçaVigor&Glória
Prometi e vim cumprir. Fazendo um texto para o time que sempre guardei na alma. Imagino que seja difícil escrever sobre um time GIGANTE como esse. Um gigante que sempre se acostumou a ver títulos em toda a sua história, mas que vinha lhe dando com diversos tropeços. Com esses tropeços, éramos nós torcedores que sentíamos o golpe. Como se fosse em nosso peito, como se manchassem, de vez, a cruz de malta ali dentro. Nunca. Pensaram que desistiríamos, que seríamos mais fracos que a nossa adversidade. Tolos. Carregamos mais do que uma simples história, escrita sob linhas sublimes, rica em tradição. Aguardamos. Esperamos a hora certa de acordar, de acalmar cada coração cruzmaltino que queria esbravejar. Calamos cada pessimista e surpreendemos o mais otimista. Fomos além. Tivemos a garra que há algum tempo não tínhamos, aquela vontade de se doar ao máximo, a cada lance. E vencemos, mais uma vez, a todos. Mas isso nunca foi prioridade, nunca precisamos provar nada a ninguém, somos bem maiores do que isto, somos Vasco da Gama meu bem, campeão de céu e mar.
Assim, o Clube de Regatas Vasco da Gama escreveu mais um capítulo em sua história. E sempre que tivermos guerreiros em campo, a vitória será muito mais fácil, porque os guerreiros nunca desistem!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Retrógrado
Vou começar o texto de hoje sendo bem direto, falando de inúmeras possibilidades que deixam a gente a mercê da desistência. Podemos bater e levantar várias vezes, aprender com os erros, conhecer um pouco mais sobre cada um, mas sempre vai haver alguém pra conseguir te deixar mal ou pelo menos querer que você tropece. Mas afinal, quem é que acaba tropeçando na verdade? Somos nós mesmos, meu caro. A influência vem de fora, mas o erro vem de dentro. O vento sopra contra nós, quase sempre. E quando é a favor, é por um tempo determinado. E se conseguimos ser fortes mesmo, por que não pensar que, ao invés de encararmos o problema, não é ele que deve nos encarar? Não sei se consigo transpor exatamente o que quero dizer mas grande deverá ser você, e não a dificuldade. Ou melhor, você que tem que ser UM MONSTRO perto dela. Construímos esse ''monstro'' através do tempo. Conseguimos perceber isso no nosso próprio dia-a-dia quando aquele problema que te trazia incomodo, hoje, não te afeta mais. É uma sensação de vitória, de auto-aprovação. E quando isso se tornar cada vez mais constante, pode ter certeza que estamos no caminho certo !
Origens
Passamos muito tempo lutando por algo que no fundo vemos que não vai dar certo, mas com que finalidade? Provavelmente não queremos enxergar a verdade. Tem casos que a verdade é tão dura conosco. A alusão de uma situação nos faz sentir melhor do que a veracidade de tal. Perdemos não só tempo com tudo isso, posso dizer, na linguagem mais informal, que ficamos sem ''vergonha na cara''! Nos deparamos com situações que chegam a ser ridiculas para nós mesmos, em que não encontramos o nosso próprio EU. A pessoa que você enxerga no espelho passa ser a figura de quem você desejaria ser. Mas por que? Para que? Já que não estamos aqui pra agradar a todos. Nem Jesus agradou, não é mesmo? Seja benevolente com quem lhe retribui tal afeto. Se permita pra pessoa que se entregar para você da mesma forma. No final de tudo, cada um vai merecer tudo aquilo que plantou. E JAMAIS esqueça de quem você é, só você pra saber o valor que tens .
Change yourself !
Chega um momento da nossa caminhada, em que temos consciência onde é a hora de algumas mudanças significativas. Onde o amadurecimento será inevitável e deixaremos para trás alguns sentimentos e pessoas que tiveram sua importância para nós. Quando chega esse dia e olhamos para o passado, não lhe damos conta de que conseguimos mudar alguns conceitos em tão pouco tempo ou, no mínimo, que tivemos força de vontade para tentar acertar, sempre visando o melhor. É difícil, é incômodo. Mas quem disse que era fácil? O melhor disso tudo, é quando saboreamos o fruto de tal proeza. No momento em que visualizamos o quanto uma pessoa pode significar para você! Não é sorte, não pode ser. Muito menos coincidência. Trata-se de destino, merecimento, dádiva. Use a palavra na qual desejar, o difícil será se aproximar do real significado de conquista com qualquer palavra que imaginar. É o momento em que encontramos a felicidade. Tanto a do outro como a sua própria. Nada mais gratificante do que isso, não é mesmo? Conjugue mais o verbo NÓS ao invés do EU, irá sentir a força que mais de uma pessoa tem, juntas!
Somos mais quando...
Somos mais quando descobrimos que o limite já não pode mais ser imposto. Quando perdoamos quem já nos fez mal um dia ou quando não nos importamos mais com isso. Somos mais no momento em que rimos de uma situação que nos entristeceu num passado turbulento. Quando não sentimos mais medo de confiar em alguém. Quando o medo dá lugar a coragem. Quando cada detalhe têm a sua essência. Somos mais quando percebemos que muitos amores não são necessários para nos estabelecer no ápice da auto-estima, mas sim apenas um. Quando nos sentimos importantes para alguém. Quando conseguimos fazer a alegria se transformar em felicidade, sem precisar procurar sensações infindáveis. E somos muito mais quando temos o amor como base pessoal, até porque ninguém conseguiria sozinho. Nunca existirá uma explicação correta, apenas muitos pontos de vistas. Alias, em que momento você é mais?
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