Hoje eu assisti o final do episódio do Chapolin “Cada Um Vale Pelo Que É”, e achei na internet o diálogo entre um velho, que achava ser o Chapolin Colorado, e o próprio Vermelhinho, que, fazendo uso de suas pílulas encolhedoras, fingiu ser a consciência do idoso para convencê-lo que ele não era o Chapolin:
- Quem disse que é?
- Sua consciência!
- Se eu nem tenho!
- Pequena, mas melhor que nada.
- Ainda bem, ainda bem. Mas não me diga que pensa em me dar um conselho?
- Sim! Precisamente para isso que eu vim.
- Grrr, que pena, eu tava numa boa!
- Não, está enganado. Não se pode estar numa boa se não se está em paz com a consciência.
- Está bem, mas então, o que eu tenho que fazer pra obrar bem?
- Consulte seu médico! […] Mas o mais imoprtante é não procurar ser outro.
- O que quer dizer?
- Que você não é o Chapolin Colorado.
- M-mas como é que não?
- Mas como é que é? Você é seu Mundinho, lembra-se? Seu Mundinho.
- Seu Mundinho?
- Sim!
- Mas eu não quero ser seu Mundinho. Eu quero ser como o Chapolin Colorado, que faz coisas importantes! Mundinho não faz nenhuma coisa importante.
- Está enganado. Fazer coisas boas, seja o que for, é fazer coisas importantes: o carpinteiro que faz bem seu trabalho faz uma coisa muito importante, o pedreiro que ajuda a construir uma casa, o professor que educa as crianças, o policial que vigia, o chofer de táxi que dirige com precaução, a recepcionista que atende bem as pessoas, o burocrata que trabalha com honestidade, o operário, a enfermeira, o artesão… todos eles fazem coisas importantíssimas, sem as quais não poderíamos viver.
- Bom… talvez.
- Ainda tem dúvidas?
- Sabe, Chapolin, eu fui fiscal sanitário, nunca fiz nenhuma coisa ruim, nem recebi nenhum centavo pra fazer vista grossa.
- Pois então você fez uma coisa muito mais importante que o Chapolin Colorado.
- O Chapolin Colorado? Ah, sim, sim, sim, sim… esse que aparece na televisão, não é? Dê lembranças a ele quando o vir, tchau!
- Sigam-me os bons! (e desaparece dentro da televisão)

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